"Dane-se", pensou.
Um de seus traços de personalidade mais marcantes sempre foi a cordialidade, a facilidade de relacionamento interpessoal (o que contrasta com a sua timidez). Sempre partiu da máxima que as pessoas são inocentes até que se prove o contrário...
... E mesmo quando elas provam, e até mesmo se esforçam para fazê-lo, ainda fechava olhos para não ver.
Mas uma coisa é certa, já não é o mesmo que fora outrora. A pilha de decepções fez criar em um ponto de seu coração um buraco negro que não para de crescer e, se não parar, em breve nele caberá toda a humanidade.
Chegou - finalmente, depois de tanto tempo - à conclusão de que não vale à pena dar terceiras e quartas chances. As pessoas não aprendem a não serem estúpidas.
E esse rompimento (ou pelo menos esse desejo de romper) com seu antigo "eu, mendigo de afeto", o fez acordar com novas energias que pretende dispendiar com o que e quem realmente vale a pena.
Destruir para Construir
About this entry
Youre currently reading Destruir para Construir.
- Published:
- às 13:15 on sexta-feira, 28 de novembro de 2008
- Previous:
- Postagem mais antiga
- Next:
- Postagem mais recente
2 Pessoas praguejaram também: