Não estava de ressaca. Pelo menos para isso o consumo excessivo de álcool no decorrer de seu passado recente serviu. Basta um copo d'água e está novo em folha.
Em contrapartida seu humor não estava dos melhores. Ora queria ficar sozinho, ora queria companhia, ora queria ir, ora preferia ficar em casa, ora queria ter 2 sub-metralhadoras, matar 50 pessoas em um shopping center e atirar em sua própria cabeça com a última bala.
Era o dia em que, havia planejado "viajar" pra ver uma amiga distante com seu housemate e o outro provavel futuro integrante do power trio. E depois de muitas oscilações de humor, acabou indo.
Precisava, antes ir comprar algumas coisas que no fim das contas acabou não comprando e entre uma série de desencontros quase não consegue chegar a tempo. O mesmo pode se dizer do H., o 3º elemento da noitada, que só conseguiu ir junto porque o W. gritou pro motorista parar. Há tempos não saiam os três juntos...
Teriam chegado cedo, caso a carona soubesse o caminho e não tivesse errado 38 entradas antes de chegar ao ponto de encontro. Mas isso foi um empecilho que niguém notou dado o que estava por vir.
A chegada foi rápida e após uma parada rápida pra preparar o estômago pro que estava por vir, começou mais uma maratona etílica.
Depois de muitas cervejas e de um mutirão "cupídico", descobre que os seus amigos fazem parte de uma seita chamada satânica para a qual participar, faz-se necessário passar por um ritual macabro que consiste fundamentalmente em...
... tomar banho de cerveja.
Já é possível imaginar o que veio em seguida: Um monte de bêbados banhados em cerveja rindo feito hienas.
Nem prestou atenção na B. o incentivando a fazer a dança do acasalamento com algumas transeuntes. A única coisa que o importava era a companhia de seus amigos. Havia tempos que não ria tanto.
Por um momento até se sentiu feliz...
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Adendo:
Esqueceu de dizer que, junto a W., cantou "Solitude", durante a ida para Araras, já que o carro de B. não possue um mísero som.
Ainda, B. o ouvia dizer - quase que sussurrando -: "não quero morrer!" - em meio as rotatórias contornadas de forma brusca por ela, com seu humilde automóvel!
E, não foi só ele e seus amigos que se banharam em cerveja; a pessoa responsável pela segunraça do local também fez parte desse "ritual" - mesmo que não corroborando com tal idéia.
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Porque nem tudo são espinhos (pt II)
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3 de dezembro de 2008 às 14:44
Esqueceu de dizer que, junto a W., cantou "Solitude", durante a ida para Araras, já que o carro de B. não possue um mísero som.
Ainda, B. o ouvia dizer - quase que sussurrando -: "não quero morrer!" - em meio as rotatórias contornadas de forma brusca por ela, com seu humilde automóvel!
E, não foi só ele e seus amigos que se banharam em cerveja; a pessoa responsável pela segunraça do local também fez parte desse "ritual" - mesmo que não corroborando com tal idéia.
B. - 4 de dezembro de 2008 às 12:26
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